quarta-feira, 26 de maio de 2010

DICAS PARA A HORA DA HISTÓRIA


Abaixo seguem dois links de recursos auditivos para serem utilizados na Educação Infantil. Tratam-se de duas histórias de Eliardo e Mary França. Ambas que contrapõe opostos, o que torna a história um material rico a ser explorado junto às crianças pequenas.
As histórias estão disponíveis no portal do professor, no seguinte endereço: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/index.html
Lá você encontra diversos recursos multimídias para séries, idades e objetivos diferentes, além de ser um espaço de informação, comunicação e aprendizagem. Acesse e confira!!!

Dia e Noite
FRANÇA, Eliardo e FRANÇA, Mary
Conto infantil que narra uma história das grandes maravilhas que existem no dia e na noite
Tempo de duração:00:00:44. Coleção: Gato e Rato. Leitura: José Carlos Andrade

http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnica.html?id=18953


Bicho feio, Bicho bonito
FRANÇA, Eliardo e FRANÇA, Mary
Conto infantil que narra a história de Léo e Luiza. Os dois têm opiniões diferentes a respeito do mesmo cachorro
Coleção: Gato e rato. Narração: José Carlos Andrade. Tempo total: 00:01:16

http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnica.html?id=18578

sexta-feira, 7 de maio de 2010

TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL


TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL
O uso das tecnologias na educação de jovens, adultos e crianças vêm se tornando uma realidade cada vez mais comum nas escolas brasileiras, sejam elas instituições particulares, que atendem as pessoas com maiores poderes econômicos, quanto nas públicas, que muitas vezes trabalham com pessoas que se encontram à margem da sociedade.
O que se precisa esclarecer aqui é que as tecnologias há muito tempo já vêm sendo usadas nas instituições educativas, apesar de nem serem identificadas como tal. Segundo Bozzetto (s/d), tecnologia pode e dever ser entendida como toda e qualquer ferramenta capaz de ser utilizada na educação, oferecendo a ela algum tipo de melhoria. Partindo-se desse pressuposto, a fala, a escrita, a imprensa (livros, revistas, etc.) o giz e o quadro negro são tecnologias que foram incorporadas à educação. No entanto, muita gente não consegue ser capaz de perceber isso pelo fato de pensar que as tecnologias se referem apenas às ferramentas eletrônicas, como por exemplo, o computador, a câmera digital, e demais recursos áudios-visuais.
Assim, definido que tecnologia é toda ferramenta que pode ser utilizada pelas pessoas no sentido de facilitar-lhe suas ações diárias, faz-se necessário aqui discutir quais destas tecnologias são importantes e por isso devem ser introduzidas nas práticas de ensino-aprendizagem no dia-a-dia escolar, tanto de alunos como de professores.
A esse respeito, muitas são as divergências existentes. Algumas pessoas acreditam que as tecnologias já existentes são suficientes, no entanto, com o advento da sociedade moderna e assim, da então denominada sociedade da informação, e das novas exigências de mercado, muitos admitem a necessidade de fazer uso das tecnologias mais modernas nas situações de aprendizagens diárias, sobretudo nas realizadas no interior das instituições educacionais, contribuindo dessa maneira, para a efetiva formação dos indivíduos capazes de participarem de todas as situações sociais que necessitam tal conhecimento.
A esse respeito, Bozzetto afirma que em se tratando de importância, todas as tecnologias e/ou ferramentas tecnológicas que ampliem as capacidades intelectuais e de acesso ao conhecimento dos alunos se fazem indispensáveis nas instituições educacionais da atualidade.
Segundo a autora, implantá-las contribui na/para as mudanças do indivíduo como um todo, bem como sua ação enquanto cidadão imerso num mundo que faz uso dessas tecnologias.
No entanto, é justamente essas mudanças que mais afligem os professores e que por isso contribuem significativamente na dificuldade e por vezes até repulsa que muitos deles têm quando se trata de incorporar essas ferramentas em seu trabalho pedagógico. Isso ocorre justamente pelo fato de exigir desses profissionais, mudanças quanto às suas posturas pedagógicas e mais que isso, transformações na visão que possuem de mundo, de indivíduo, de educação.
Algumas dessas modificações referem-se, por exemplo, à capacidade de assumirem-se enquanto aprendizes, a trabalharem a partir do interesse dos alunos, a dominarem os recursos tecnológicos que farão uso, ao trabalho com projetos e interdisciplinaridade.
Mudar não é tarefa fácil para ninguém. Mudar gera medo e principalmente insegurança e descartar-se o que se domina com facilidade para apoiar-se e fazer uso de instrumentos desconhecidos. Mudar exige a capacidade de enfrentar uma estrada escura, desconhecida em busca de uma luz e de um porto seguro.
No entanto, mudança exige empenho e nesse caso dois pólos se fazem necessários. Primeiramente é fundamental que haja vontade política, isto é, é decisivo que as instituições tenham respaldo tecnológico para que o uso das tecnologias realmente aconteça no interior das escolas.
Além disso, é extremamente necessária a existência de políticas que priorizem e possibilitem o planejamento de atividades com tais tecnologias. Trabalhar com tecnologias exige uma dedicação do profissional muito grande e simplesmente ter disponível na escola equipamentos modernos não garante a inclusão das tecnologias da informação no dia-a-dia da sala de aula.
Uma outra ação necessária diz respeito à promoção de cursos que capacitem os profissionais da educação no manuseio e uso adequado de todo material disponível, de modo que sejam real e adequadamente utilizados em prol da melhoria educacional como um todo e em especial, do processo ensino-aprendizagem.
Também não se pode deixar de salientar que para que ocorram as mudanças, faz-se necessário que os profissionais da educação como um todo deseje tal mudança, e compreendam-na enquanto necessária nos dias de hoje. Não basta o poder público equipar escolas, disponibilizar tempo remunerado e cursos de formação, se o profissional também não se dispuser a aprender e a aceitar as mudanças provenientes da era moderna.
A mudança nesse sentido sugere a todos os envolvidos com a educação, profissionais e poder público, empenho e dedicação a uma propósito que muitas vezes fica apenas no discurso: o de promover educação de qualidade para todos.
Não se trata de tarefa fácil, nem tão pouco de utopia, mas sim de uma luta constante, que envolve antes de qualquer coisa uma postura política definida, que tenha como foco central a qualidade educacional para todos, sem diferença de sexo, classe, gênero, raça ou idade.